quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Hoje não tô no pique de limpar tudo como eu sempre fiz... tô com gripe again, dor de cabeça e dores pelo corpo, desanimo, mil trabalhos pra fazer e decisões pra tomar.

Só queria estar bem longe com o meu amor... queria muito!

Não tá acontecendo nada de anormal (milagre), e confesso que as coisas estão até saindo muito bem... mas hoje não tô legal, ok?

Vou terminar aqui e talvez dar uma saída.

(amovocêivancirera)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Texto perfeito (roubei da sis)!!

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.


Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.

Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.


|Carlos Drummond de Andrade|

terça-feira, 22 de setembro de 2009

E digo mais:

Hoje eu tenho os pés no chão, embora algumas vezes eu seja abduzida pelas Et's das novelas mexicanas ... hahahahha

E eu amo de verdade o meu namorado e acredito no amor dele por mim.

Pode ser que eu esteja me enganando? Pode.
Pode ser que isso acabe antes mesmo de eu piscar meus olhos? Pode.

Mas a vida não teria graça nenhuma se tudo fosse completamente calculado, medido.

Adoro viver o frio na barriga constante quando reencontro ele, adoro as mãos suando, as declarações cafonas e as demonstrações de carinho mais absurdas por sermos dois joselitos.

Mas estando errada ou não, é no que eu acredito hoje.

Amanhã?
Tá nas mãos do Cara lá de cima.
Só ele sabe.

Beijos!

Ventos bons... venham para mim!

Passei a maior parte da minha vida cega pro mundo à minha volta.
Família, amigos, pessoas em geral.
Era tudo muito mecânico, muito falso.
Hoje tudo que eu mais quero é uma coisa real, uma família de verdade, com seus problemas e soluções, um amor sincero, com brigas e reconciliações e o mais importante de tudo: felicidade.

Sei que a "felicidade constante" que eu tanto procuro está longe de ser conquistada pela minha péssima mania de idealizar demais pessoas/sonhos/etc mas eu só quero um pouquinho de felicidade.

Seja por um beijo roubado, uns kilos perdidos, uma amiga me visitando... coisas "normais", sabe?

Mas confesso que uma angústia me consome por às vezes me sentir tão tão distante dessa tão sonhada felicidade.
Principalmente quando envolve meu coração.

Agradeço de verdade a todas as pessoas que se importam comigo e dizem que o melhor pra mim é isso ou aquilo mas, peraí, não é querendo ser ingrata nem nada disso, mas... não sou eu que escolho meus caminhos? E pra quem já fez tanta merda como eu fiz na vida, não posso ganhar um crédito por achar que tal coisa ou pessoa vai me fazer feliz? Eu sei que errar é humano e persistir no erro é burrice... mas piegas ou não, eu ainda acredito no amor.

E é esse amor que me faz ser quem eu sou.
Gostem ou não.

:)

Prontofalei.

xoxo
;*