O que é o contrário do amor?
Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Dica do dia: É fundamental que sintonize uma vibração mais calma e tranquila.
Faz muito tempo que não escrevo aqui.
Muito tempo que não escrevo.
Não coisas banais, isso eu faço o tempo todo.
Na maioria das vezes é cópia. Copiar matéria. Copiar isso, aquilo.
Faz tempo que não escrevo sobre mim, sobre o que eu sinto, penso e quero.
E já faz tempo também que eu não paro pra pensar nisso, não só pensar...
Cheguei a uma conclusão que é meio óbvia a essa altura do campeonato.
Vivi tanta coisa, vi tanta coisa acontecer...
Não acredito no acaso e nem no que acontecer "sem querer".
Acredito nos motivos, nos porquês e nas razões que levam a vida a agir de determinada maneira.
Preciso e vou repensar muita coisa para evitar diversos problemas que estão acontecendo, um deles foi essa virose desenfreada que não acaba.
Alimentação não é brincadeira e eu sempre soube disso. Mais frutas, mais legumes, mais verduras e mais água. É bom, barato e faz um bem enorme!
Bom, sem delongas, apesar dos pesares eu tô otimista, como sempre.
Talvez eu esteja vivendo a melhor fase da minha vida, talvez eu esteja vivendo só mais uma fase pra ser lembrada com saudade depois... talvez...
Gosto do agora, gosto assim!
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