sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

. Divã .

Voltei antes do previsto, hein?
Mas é que eu preciso desabafar. Preciso por pra fora. Me abrir.
Dizem que faz bem... eu sei que faz.
Acabei mudando meus planos de hoje e assistindo o filme Divã.
Preciso dizer que como boa manteiga derretida que sou estou aqui me afogando entre uma lágrima e outra que insiste em cair? Não, né?
Esse filme me fez pensar mais ainda na vida. Nas pessoas que passaram e passam pela minha vida diariamente.
Me fez pensar no meu vô mais do que eu já penso (se é que isso é possível).
Um ano e três meses sem ele. Dói. Aperta o peito. Dilacera. Me sinto sem chão e sem ar... como se eu tivesse caindo.
Eu rezo, peço proteção pra mim e pra ele, não quero fraquejar, não vou.
Mas a dor é inevitável. Não gosto de definir como dor porque fica uma coisa muito pesada.
É saudade. Saudade forte, daquelas que ... bem, é uma saudade sem tamanho.
E da mesma forma que existem muitas coisas que eu gostaria de ter dito, de ter feito, eu sei que eu fiz muita coisa que fizeram meu avô e minha família terem orgulho de mim.
Posso ter milhões de defeitos, ser carente, chorona, entre outros, mas uma coisa eu sei, eu sou feliz.
E pode me "faltar" um grande amor por perto, posso não ver minhas melhores amigas com a frequencia que eu gostaria, enfim, milhões de coisas podem não acontecer, mas ainda assim, eu sou muito feliz.
Em meio tropeços e tombos gigantescos, eu me levanto todos os dias e recomeço, construo um pedacinho do que um dia será o meu "castelo".

Recadinho especial:

Vô,
Onde quer que você esteja, esteja bem e em paz.
Eu te amo tanto que nem sei se existem formas de descrever isso... é amor demais.
Sinto muito sua falta.
Obrigada por tudo que me ensinou e me ensina até hoje.

Um beijo.




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