
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
PRECISO falar.
domingo, 10 de outubro de 2010
Tolerância - Ana Carolina (amo essa música)
Procurei seu passo incerto
Pra me aproximar
A tempo
O seu código de guerra
E a certeza que te cerca
Me fazem ficar atento
Não me importa a sua crença
Eu quero a diferença
Que me faz te olhar
De frente
Pra falar de tolerância
E acabar com essa distância
Entre nós dois
Deixa eu te levar
Não há razão e nem motivo
Pra explicar
Que eu te completo
E que você vai me bastar, eu sei
Tô bem certo de que você vai gostar
Você vai gostar
Como lava no oceano
Um esforço sobre-humano
Pra recomeçar
Do zero
Se pareço ainda estranho
Se não sou do seu rebanho
E ainda assim
Te quero
É que o amor é soberano
E supera todo engano
Sem jamais perder
O elo
E é por isso que te espero
E já sinto a mesma coisa em seu olhar
Deixa eu te levar
Não há razão e nem motivo
Pra explicar
Que eu te completo
E que você vai me bastar, eu sei
Tô bem certo de que você vai gostar
Você vai gostar
Mulheres Malvadas
Amor ' I '
- Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora.
- Ta legal... Então aprenda a fazer amor e pode dispensar o motorista.
(NOSSA!!!! )
Amor ' II '
O cara pergunta para a mulher:
- Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito?
- Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira...
(MISERICÓRDIA....!)
Amor ' III '
Na cama, o marido se vira para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida.
Ela olha para o babaca e responde:
- Pode ser... Sua cara não me é estranha...
(Santo Anjo do Senhor.....)
Amor ' IV ' - A MELHOR DE TODAS!!!!!!!!
Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra. Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer.
Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos e uma vaca, o marido perguntou, sarcástico:
- Parentes seus?
- Sim... - respondeu ela - Cunhados e sogra.
( BOA!!!!!!!!!!)
Amor V
Marido pergunta pra mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente essa noite?
A mulher responde:
- Boa idéia!!! Você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no sofá!!!!!
(Essa doeu.......Uiii)
Amor ' VII '
O marido decide mudar de atitude. Chega em casa todo machão e ordena:
- Eu quero que você prepare uma refeição dos deuses para o jantar e quando eu terminar espero uma sobremesa divina. Depois do jantar você vai me fazer um whisky e preparar um banho porque eu preciso relaxar. E tem mais: Quando eu terminar o banho, adivinha quem vai me vestir e me pentear?
- O homem da funerária... Respondeu placidamente a esposa.
(Essa jamais será escrava de homem...)
Amor ' VIII '
- Querida, o que você prefere? Um homem bonito ou inteligente?
- Nem um, nem outro. Você sabe que eu só gosto de você.
(Noooooooooooossa....)
Amor ' IX '
Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira pra ela e diz:
- Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha? Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso, ela nunca mais parou de beber.
A mulher responde:
- Não diga bobagens... Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim!
(Sem comentários.......)
Amor ' X '
O marido e a mulher não se falavam há uns três dias... Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório. Como precisava levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer escreveu num papel: 'Me acorde às 6 horas da manhã'.
No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30. O homem teve um ataque e pensou: -'Que m...........! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não me acordou...'Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou num papel no qual estava escrito:'...São seis horas, levanta!!!
Moral da História: Não fique sem conversar com as mulheres. Elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!
[achei divino esse email que recebi da Ni hahahha]
Procure seus "desaparecidos".
resgate seus afetos.
Aprenda com quem tiver algo para ensinar.
Ensine algo aqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado.
Troque experiencias, troque risadas, troque caricias.
Não é preciso chegar num momento limite para se dar conta disso.
O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida ja é o empurrão necessario.
Morremos um pouco todos os dias e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir"
sábado, 9 de outubro de 2010
Os primeiros passos...
Se você tem fé, você tem tudo. Porque você acredita que pode tudo. E você pode.Sei que falando assim eu mais pareço um livro de auto ajuda do que a Carolina que muitos "conhecem" por aí, mas é aí que está o "x" da questão. É mais do que nossa obrigação nos ajudarmos todo santo dia. Eu me ajudo. Você se ajuda. E por aí vai.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Nosso Lar
ao toque do trabalho."
André Luiz
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Essa tal de internet...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Ninguém morre de amor, ok?
QUEM PODE ME JULGAR? QUEM?
O Preço
Charlie Brown Jr.
Como era difícil acreditarQue eu ia chegar onde estouQue minha vida iria mudar, e mudouDificuldade entãoPassava eu, meu pai, minha família e meus irmãosSem perceber larguei a escolaE fui pra rua aprenderAndar de skate, tocar, éCorri pra ver o marFui atrás do que quisSabia só assim, podia ser felizEu quero ser felizQuem não quer ser feliz, me diz?Então é preciso chegar em algum lugarTer algo bom pra comer e algumLugar pra se morarSatisfeito então, Eu faço a preza pros irmãosConsciente , pé no chãoDaqui nada se leva,De coração eu faço a preza(Refrão)Existe sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sim, Sangue bomSempre sonhei em fazerO som que fosse a caraE então poder chegar em algum lugarVer a garota sorrirA galera pular, a multidão a me chamarAh! Que lindo está...Dizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorouOs manos ali detrásPodem ensinar vocêDizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorouDei um trocado pra um pivete no farolOlhei pro lado estava o pai, penseiVelho filho da puta , explorador!?Mas vai saber...sei lá...cada um tem sua historiaEu estou aqui pra aprender , não pra julgarQuem pode me julgar ?Pelo menos desde cedo o piveteVai a aprender a se virarGraças a Deus , eu não tive um pai assimMeu pai um grande homem,Me ensinou como ser homem tambémLonge do velho eu passei fomeIsso é passado, amémMas eu tive quem sempreOlhou por mim...Existe sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sempre um outro jeitoDe se poder chegarExiste sim, Sangue bomSempre sonhei em fazerO som que fosse a caraE então poder chegar em algum lugarVer a garota sorrirA galera pular, a multidão a me chamarAh! Que lindo está...Dizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorouOs manos ali detrásPodem ensinar vocêDizem que ele é bomEu também mostro quem eu souSe aquele mano se ligouE você não, demorouo preço
domingo, 3 de outubro de 2010
NOSSOS DIAS MELHORES NUNCA VIRÃO?
Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.
Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.
Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.
Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.
Arnaldo Jabour